Sexta-feira. Véspera de feriado. Depois de um almoço engraçado, cheio de calorias e algumas cervejas, volto ao trabalho. Tá certo que não é o melhor dos mundos, mas minha intenção era simplesmente me tornar invisível, não falar com ninguém, não ouvir ninguém e não ser vista por ninguém. Assim seria até as 17h, quando eu alegremente iria embora.
Mas tem gente que gosta de irritar e espera o momento certo para isso. Meu Pavão foi surpreendido por uma ligação da filial carioca da empresa, por uma pessoa idiota e "Hórácio", que não quer decidir as coisas e quer empurrar tudo para mim. Só que hoje esse idiota não me pegou. Me irritou, mas não me pegou. A cerveja do almoço já tinha subido e minha resposta foi à altura: "Pare para ler a porra do documento que eu mandei em 9 de agosto. Leia e use seu cérebro empoeirado para entender tudo. Depois, se não entender, fale com seu chefe e mande ele trabalhar também. Só venha falar comigo sobre coisas importantes. E tenho dito".
Depois do Pavão aparecer, até me deu uma moleza, uma depressão. Mas uma depressão boa, alma lavada, pavão livre e em forma.
Agora estou pronta para o feriado.
E tenho dito.
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