terça-feira, 17 de agosto de 2010

Depressão e glória do pavão

Achei que meu pavão andava meio de penas caídas. Sem inspiração para escrever ou para dar suas pavoneadas por aí. Na verdade, o pavão estava sem virando contra ele mesmo....e isso me pareceu meio absurdo.
Seria o frio? A falência iminente? A falta de brilho nas penas?
Pensamento vai, pensamento vem e, finalmente hoje o pavão voltou em toda sua glória e esplendor contra uma certa companhia de táxi que o fez perder um compromisso mega importante.
Não vou entrar em detalhes para não correr o risco de socar o teclado pensando que ele é a cara do motorista mal educado que teve o azar de passar pelo meu caminho, mas isso me fez chegar a uma conclusão interessante: às vezes nosso pavão tem sim que se virar para dentro e chacoalhar um pouco o cérebro pra ver se ele pega no tranco. Um pavãozinho interno é bom para a gente ver que tem coisas a serem mudadas, melhoradas, ampliadas.
Agora que as penas do pavão voltaram a brilhar e os dardos de penas estão voando soltos, vejo que essa internalizada é boa de vez em quando. Xingar a gente mesmo quando fazemos merda e tomar uma atitude para mudar faz parte do jeito pavão de ser. E se não funciona da primeira vez, ele continua insistindo de tempos em tempos para ver se uma hora dá certo.
Espero que agora dê, porque ser alvo da fúria do pavão - mesmo que internamente e em escalas menores - não é nada bom.
Agora mesmo é que tenho mais do de quem cruza o caminho deste ser de penas e garras afiadas....
:)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

I don't give a shit!

Semana passada conversei com uma pessoa que me alertou sobre o que ela andava pensando sobre mim, e também fez duras críticas sobre minha conduta social. Às vezes gosto de ter este tipo de conversa porque a rasgação de seda é deixada de lado.
Mas a conversa tomou um rumo que eu não esperava. Aceito críticas, aceito ponderamente e praticamente qualquer coisa, pois sou uma pessoa iluminada com o dom do "I don't care!".
Essa pessoa começou a me falar das formas que eu vivo a minha vida, incluindo o jeito que me comunico (sim, é isso mesmo que você leu!) com os demais humanos. Na visão dessa pessoa, eu acho que ela acha que eu deveria voltar à escrever cartas como antigamente, comprar selos e postá-las nos correios e de preferência naqueles boxes amarelos que ficam na rua. Acredito que a pessoa não entende que o uso da internet como um meio de comunicação não é tendencial mas sim algo que o mundo não irá sobreviver sem..Isso sem falar sobre o custo de usar essa ferramenta, que se comparado ao telefone, é bem mais barato, sem contar os recursos. Concordo quando essa pessoa disse que afasta as pessoas, que muda o foco, tira o calor humano das verdadeiras relações. Mas isso só acontece quando a pessoa é doente e socialmente incapaz de manter uma relação fora do HD. O que com certeza não é o meu caso.
O que eu percebi que essa pessoa estava sentindo, era um mix de carência, de inveja, de loucura, de tudo.
Eu mantenho contato com pessoas que eu realmente gosto e me importo. E sempre estou lá por elas. Mas não gosto de ser cobrada por coisas que eu não vou dar e que nunca poderei. Não gosto nem de ficar perto de gente que me deixa incomodada, que me deixa ameaçada, ou sei lá, pessoas que eu vejo que não são agradáveis....Então não me fale como eu devo manter minhas relações, não me fale como eu devo me comunicar (isso foi o fim), não me fale como devo levar minha vida. Eu cuido da minha vida muito bem, e sou muito mas muito grandinha do que aparento ser.
Portanto, I don't give a shit se você acha meu comportamento errado. Para mim está dando certo. Se para você não está, é porque você se encaixa no tipo de pessoa que eu não gosto de estar.
Desculpa em te falar, mas se você é uma pessoa que apela para os outros pegarem na sua mão, você é um perdedor.
Quer dizer, você é um perdedor de qualquer jeito.
Felizmente, a ganhadora sou eu....não você.
Sai daqui encosto!
You don't know my Pavão.
:-)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ser ou não ser? Eis a maldita dúvida

Vocês certamente conhecem pessoas que vivem em dúvida. Todos os tipos de dúvida. Dúvida sobre a vida, sobre a roupa que usar, o restaurante do dia, sobre o amor, sobre se tem que colocar água no radiador do carro, essas coisas básicas da vida de qualquer pessoa.
Agora, na boa, tem coisa que irrita mais do que estar diante desse tipo de pessoa? Ontem uma amiga me contou sobre uma situação dessas. Fiquei tão impressionada com o relato que resolvi postar isso. Ela estava em uma reunião com várias pessoas, várias mesmo. Em um hotel chique de São Paulo. A grande maioria era top, tipo gente graúda mesmo. Mas, entretanto, todavia, contudo, apesar de serem top, essas pessoas não possuem perfil de decidir. Ou seja, mandam em tudo, guiam pessoas, mas não decidem porra nenhuma. Discutem entre si só por birra, pela imagem, mas de fato não colocam um ponto final em nada. Não honram as calças que vestem. Até eu fiquei revoltada, gente. Até eu, que sou uma reles, simples, humilde empregada de linha de produção. Tipo: ei, pessoas, o futuro da gente está em jogo; será que vocês poderiam de uma vez por todas deixar essa hipocrisia maldita de lado e decidir logo? Parem com essas dúvidas! Se vocês não sabem como resolver, deixem que nós resolvemos tudo.
Dúvida cansa, gente. A vida passa tão rápido que quando a gente pára pra olhar, já foi. Pra quê perder tempo com bobagens, com dúvidas??? Chega de ponto de interrogação. Arrisquem, vivam! Se der merda, depois a gente arruma, ué! Brincar com seus próprios problemas é uma coisa. Agora deixar os outros esperando, enquanto não resolvem suas dúvidas é demais. E quando falo de outros, falo de muitas, muitas pessoas. Hello!!!!!
Enfim, fica aqui consignado o desabafo dessa amiga, que não faz parte da equipe do blog, mas que queria muito, muito contar isso.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Pavão quer ir em uma Vidente

É, gente, a vida não anda fácil. Muito trabalho, pouco dinheiro, problemas no amor...O Pavão está considerando a possibilidade de ir em uma Vidente. O problema das videntes ou do tarô ou o raio que seja é que a gente nunca sabe se é verdade ou não. Ficamos impressionadas, saímos de lá animadas (ou arrasadas).
Já fui em uma que lia cartas de tarô e via espíritos. Bom, pelo menos ela dizia que via. Falou várias coisas padrão, mas duas, em particular, chamaram a minha atenção. Uma delas foi que eu tinha uma amiga que não era assim tãoooo amiga. Ela era morena, baixa e morria de inveja de mim, por achar que eu era milionária...hahahahahaha. Ai, Jesus, toda vez que lembro disso começo a rir. Mas, enfim, até aí nada de especial. Eu até comentei que tinha umas 3 dúzias de amigas com essas características. E foi nesse momento que a Tia do Tarô me disse: "é a turca". Gente, quase caí da cadeira. De fato, eu tinha uma amiga de decendência libanesa (não é a mesma coisa, eu sei, mas convenhamos que essas tias não sabem muito da história do mundo, não é?) que sempre ficava elogiando minhas coisas, perguntado o que meus pais faziam, enfim, sondando. Isso me deu um cagaço gigantesco da Tia. Ela podia, tá certo, ter falado que a moça era francesa, japonesa, sei lá. Mas me pegou na turca.
Essa foi a primeira coisa. A segunda é legal também, mas ainda não aconteceu (não obstante o fato de já terem se passado uns 10 anos da minha ida na Tia). Ela me disse que eu casaria com um estrangeiro. Opa, já pensei em Euro, casa de campo nos Alpes, apartamento em Paris...ai, ai. Bom, passou o tempo, eu comecei a namorar e esqueci dessa história. Na verdade, esqueci mesmo. Meu namorado (ex, atualmente) virava e mexia trazia essa história à tona, me zuando. Ele pensava mais nisso do que eu. Hoje, já que ele virou ex e parece não querer mais nada comigo, eu ressucitei essa história e estou esperando o tal estrangeiro. Desde que ele não seja do Afeganistão, nem parente do Ahmadinejad ou do Fidel, tô topando. Claro que ele vai ter que entrar no critério da seleção. E eu sou rigorosa. Posso ser, devido ao meu histórico.
E é por isso que o Pavão quer voltar na Tia. Ou em outra Tia. Ele quer saber onde diabos eu vou achar esse estrangeiro rico, lindo, educado, gentil e inteligente (tenho horror a homem burro).
Alguém conhece alguma Tia das boas aí? Me passa o telefone? E-mail? Skype, qualquer coisa. O mundo é moderno hoje. Pode ser que as Tias atendam por MSN...topo qualquer negócio. Beijos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Extra! Pavão preso no Consulado Americano em SP

Hoje o dia já começou bem...bem cedo, bem chato, bem frio e bem caótico. Tive uma insônia insólita, do tipo que jamais tive, e não consigo determinar um fato que descreva o motivo dessa insônia. Talvez seja ansiedade. Talvez seja a visita no consulado americano para tirar o meu visto de estudante. Sim, talvez seja a visita. Pensei durante a madrugada inteira nos documentos, se não estava faltando nada.Li o checklist duzentas vezes, fechei os olhos, pensava novamente nos documentos. Preguei os olhos às 05:50, sendo que iria acordar às 06.Acordei às 06:15 e saí atrasadíssima de casa.Cheguei lá 10 minutos além do previsto e o rapaz que checa os documentos já me olhou torto.Passando a fase da fila (que não era nada dantesca como me falaram), o rapaz viu meus documentos e fez algumas anotações e mandou prosseguir na fila.Eu fiquei super feliz porque faltava poucos metros para entrar para a entrevista.Na fila número 3, uma moça começou a checar novamente meus documentos, e perguntou: Senhora, onde está o comprovante da taxa consular que deve ser paga no citibank? - Eu já paguei a taxa sevis, de 200 dólares - Sim, mas precisa também pagar a taxa no citibank... - Jura? - Juro...Tem uma agencia ali..outra ali..etc.. - Ok.Obrigada.
E saí marchando furiosíssima. Eu não sabia que essa taxa deveria ser paga também, pois já havia pago 200 dólares em uma taxa que eu nem sei para quê serve.
Fiquei muito chateada e brava, mas não poderia mostrar meu Pavão Bin Laden bem no território do tio Sam. Meu Pavão ficou ali, preso, sem poder fazer absolutamente nada, pois ele corria o risco de morrer, ou ter prisão perpétua. O segurança grita na fila: Não é permitido celulares, pendrives, computadores, nenhum dispositivo eletrônico...E eu falei baixinho: Nem pavões pelo visto...
Fico indignada com essas coisas.Eu entendo que esse povo é paranóico em questões de segurança. Mas para vc respirar lá dentro, vc tem que pagar 40 dólares.Não é à toa que são ricos. Gostaria de saber se o processo inverso é recíproco.
Mas enfim...Quanto mais dificil está, mais tenho vontade de ir. Mas aviso: Vou vingar meus quase 700 reais de documentação quando estiver por lá. E tenho dito.