quinta-feira, 15 de julho de 2010

The dangerous rising of the Pavão


Juro gente. Ele tava ali quietinho e em estado de meditação. Tentando, às custas de muito ioga, virar um pavão zen.
Mas se tem uma coisa que o meu pavão não suporta é gente dissimulada, que finge que não falou as coisas e olha para você como se fosse uma louca quando tenta esclarecer a situação. Aí não dá. Todo o trabalho mental para deixar essas babaquices de lado vai por água abaixo, as penas sobem e só existe uma palavra no cérebro "pavonês": ATAQUE, ATAQUE, ATAQUE (às vezes a palavra sangue vem junto, mas dessa vez o treinamento zen impediu uma carnificina).
Na prática o que acontece é o seguinte: você está sentada tranquilamente e com cara de paisagem ouvindo um monte de besteiras que começam a te encher e não ajudam a resolver em absolutamente nada o problema em questão. Isso vai enchendo, enchendo, enchendo até, sem aviso prévio, você praticamente manda a pessoa (seu superior, by the way) calar a boca e diz: eu preciso disso, disso e disso. Será que você consegue resolver pra mim ou eu vou ter que fazer isso? 
Nessa altura, meu pavão já estava querendo partir para a ignorância. Sabe aquelas cenas deliciosas que você imagina sempre da pessoa deitada no chão e você chutando ela, dando um soco no nariz, pisando nas "partes"....pois é. Mas por sorte da pessoa, o lado zen prevaleceu e eu e o pavão conseguimos sair de cabeça erguida e sem espancar ninguém. 
Acho que até vale a pena treinar mais isso. Você enche a pessoa de tapas espirituais e sai linda e formosa, sem tirar nem um fio de cabelo do lugar.
E o que é melhor: tendo a mais pura e profunda razão em tudo o que falou!
Se a pessoa entendeu ou não, aí já é um problema mental dela. 
:-)

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