Pavão à solta. Meu dia começou bem (se bem que a semana está uma droga...). Até que fui informada que, por determinação divina, eu deveria interromper meu trabalho, que já não é pouco, para ciceronear alguns teenagers que estão conhecendo a empresa. Para tudo! Como é que é? Isso, isso, isso. "Pare de trabalhar e comece a pagear os teens, porque nós (de um certo departamento) não nos programamos para tê-los aqui por tanto tempo e não sabemos mais o que fazer". Foi isso que ouvi.
A calhar, ontem coloquei no Facebook que eu preciso urgentemente aprender a dizer "não" para as pessoas. De fato, isso é verdade. E o que motivou esse input foi outro episódio, que não vem ao caso por vários motivos. Mas, enfim, já colocando em prática esse desejo emiti um lindo e sonoro NÃO para a pessoa que me pediu que eu fosse babá por um dia. A reação foi um silêncio delicioso. Ninguém comentou e aquelas que estão do meu lado se identificaram na hora com a minha negativa. Claro que ninguém falou mais nada. A única palavra ouvida na sequência foi "obrigada". Aquela pessoa, que me fez o "pedido", virou-se e saiu do recinto desconcertada.
Ora, convenhamos, não é? A vida já não é fácil. Temos mil coisas para fazer no dia, aguentar clientes e chefes, segurar a ansiedade, não comer doces e entupir-se de saladas (eca), sofrer pelo coração partidok, consolar as amigas que também sofrem pelo coração partido, cuidar do saldo da conta corrente, enfim. Ainda temos que ser babás de filhos dos outros?
Quem pariu Mateus que o embale!
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