Hoje vivenciei o estado zen do Pavão.
Um tanto quanto cabreira, afinal sou mineira, observei essa situação nova. Desacreditéi. E não sei de onde surgiu esse pavãozinho maquiavélico, ate.
Reunião importante no Rio. Meu vôo estava previsto para partir às 11h de Congonhas. Cheguei cedo no aeroporto e já no terminal eletrônico surgiu o primeiro obstáculo. O vôo não estava cadastrado. Hum, estranho, não? Bom, sem alternativa, me dirigi à fila de check in da Ponte Aérea. Aliás, que fila. Já estava surpresa a essa altura, porque apesar dos pesares o Pavão ainda estava quieto. Até achei que ele se manifestaria quando, pela nonagésima sétima vez, o gordo que estava na minha frente e tentava insistentemente ligar para alguém, sem sucesso, se virava para me olhar. Ok, ok, eu Tava bem arrumada, de terno cinza chumbo, blusa estampada, salto, bolsa boa, mas não precisava ficar encarando tanto. Ao contrário, o Pavão teve pena do gordinhõ, suado e rejeitado pelo interlocutor do celular. Que coisa, eu quis até começar a chamar o Pavão, para ver se estava vivo...
Enfim, chegando ao balcão do check in, fiquei sabendo que meu vôo havia sido cancelado e que eu seria recolocada no vôo das 11:30. Nem seria tão ruim assim, não fosse o maldito aeroporto de Santos Dumont continuar fechado.
Resultado: minha reunião era às 13:30 e meu vôo sairia às 13:00. Desisti. Dei meia volta no portão de embarque e fui embora para o trabalho.
Resolvi participar da reunião por conference call. Esperei a ligação até as 14:30. Durante esse gap, a colega (vai lá Sílvio) me mandou uma mensagem seca e grossa, dizendo que me ligaria quando estivessem todos na sala. Deu para sacar que o mau humor dela se devia à participação em uma reunião cujo assunto não lhe dizia respeito e para discutir um trabalho que eu fiz. A-há! Eu fiz e ela foi jogada na reunião para discutir. O que ela faria? Criticaria meu trabalho? Fingiria satisfação?
A primeira foi mais adequada. A cada input meu, um tapa dela. E, em seguida, uma porrada do chefão...nela, pelo comentário impertinente. Hahahaha. Sensacional!! Mas, ao final, como não podia deixar de ser, ela tentou me provocar, falou bobagens, espizinhou, mas, gente, ela não conseguiu!!! O Pavão não acordou de seu sono de Cinderela. Nem com a provocação da Brigite ele se manifestou. Eu continuei zen. E ainda dei uma tirada com a cara dela para a chefe. Alma lavada!
Agora, procupada com o Pavão. Cadê ele? O que houve que consegui controla-lo? Será que secretamente descobri seu manual de instruções e ele foi colocado em vibra call??
Acho que quebrei meu Pavão. Alguém tem o telefone da assistência técnica??
Aninha,
ResponderExcluirO Pavão é sábio, e ele sabe que algumas pessoas não merecem nem uma levantadinha de rabo...ops....de pena, vai, pra ser mais fina!!!!