sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Alguém um dia me disse que Deus é tão caprichoso que bolou um esquema assim: quando descobrimos as respostas para as perguntas da vida, Ele vai lá e muda as perguntas. Bom, isso tem sido bem recorrente para mim. Na história recente do mundo (e pricipalmente da minha vida), muitas perguntas novas surgiram. Indagações e indignações. E finalmente quando as primeiras respostas surgiram, as perguntas realmente mudaram. As perguntas anteriores eram, mais ou menos, "por que isso está acontecendo comigo?" ou "será que eu fiz alguma coisa errada para merecer passar por isso?". Agora, essas perguntas já foram respondidas. Tudo faz parte da experiência humana e passar por aquilo (seja lá o que for e nem importa muito aprofundar isso aqui) foi importante. Agora, como se fosse um upgade de sistema, as perguntas mudaram. "Será que meu timming para as coisas da vida é sempre mais avançado que o das outras pessoas?"; "por que tenho a sensação de que eu chego antes nas situações e fico esperando as coisas acontecerem para os outros?". Outras perguntas também aparecem, mas para essa do timming eu ainda procuro a resposta. Se alguém se habilitar a responder, pode mandar seu comentário pelo blog mesmo. Talvez até Deus mesmo, se tiver um IPad com banda larga, pode me mandar um comentariozinho básico, só para dar aquele alento. Só que, nesse caso, não precisa ser pelo blog. Ele deve saber qual é meu e-mail....

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Faço minhas as palavras da Pavonete Dani, que escreveu abaixo. O Pavão precisa de férias, para poder se recuperar do stress diário. Só que, para quem está acostumado com agito, trabalho insano, telefone tocando e e-mail bombando, férias também podem ser um problema. Ócio total é desmotivador. Fora que o ditado "cabeça vazia, oficina do diabo" se aplica como nunca. Quando não temos nada para fazer, nem para ocupar a cabeça, pensamos nas coisas mais improváveis, criamos situações, pessoas, sonhos e pesadelos. Coisa danada isso! Haja livro, filme, shopping. Para quem pode, viajar é uma alternativa. Para quem não pode, como eu, sai o trabalho, entram as férias e busca-se criatividade...Enfim, ainda faltam 15 dias para as férias terminarem. Até esse dia, sabe-se lá o que o Pavão vai aprontar...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Depois de um longo e tenebroso inverno

O pavão parece meigo, mas é ilusão de ótica
Pois é....depois de um longo e tenebroso inverno, este pavão que vos fala está de volta. Não que tenha ficado adormecido por todo esse tempo. Na verdade, o pavão estava tão doido, mas tão doido que não tinha tempo e nem ânimo para publicar suas peripécias pavoneais.
São tempos estranhos meus caros leitores. Tempos em que a vontade do pavão é acertar os dardos de penas afiados e devidamente envenenados nas pessoas que cruzam o seu caminho com a coisa errada a dizer. E como tem gente assim na nossa vida! Impressionante! 
Elas nos cercam no trabalho, na rua, no busão, no táxi. Elas estão lá quando você quer simplesmente receber alguma coisa pela qual pagou. Elas estão nas promessas não cumpridas, nas palavras sem noção. Elas estão por todo o lado...e quando o pavão está nesse estado, isso não é legal.
Em pouco tempo entro de férias. Espero que os dias longe desse ambiente contaminado façam com que o meu pavãozinho veja a vida com mais serenidade, mais calma e menos instinto assassino. 
Até lá, que se cuide quem estiver por perto, porque a coisa tá feia!
Vou lá comprar um chocolate agora para ver se a ira pode ser um pouco aplacada pelo açúcar.
Fui :)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pavão na Academia Brasileira de Letras


É, gente, o Pavão quer entrar na Academia Brasileira de Letras. Ele sabe que não é assim tão fácil, nem tão rápido, mas está empolgado. Surgiu a ideia de ele escrever algumas histórias de sua vida, que, até agora, estavam só na memória. E, cá para nós, memória de Pavão não é lá essas coisas.

A intenção dessa aventura é relembrar coisas boas e registrá-las. A terapeuta do Pavão diz que escrever histórias boas manda energias positivas para quem escreve e para quem participou da história. Ele adorou isso! E já colocou em prática a primeira parte. Em seu notebook (Pavão chique é assim...) já começou a digitar o primeiro conto. Nada de mudar nomes, nem omitir micos. Ele vai escrever tudo.

E quem vai ler? Ninguém. Essas histórias, por enquanto, só pertencem ao Pavão. Quem sabe um dia ele resolver fazer um livro a respeito? Olha aí a ABL ficando mais perto. Vai vender mais que Paulo Coelho. Best seller.

Na verdade, para a ABL ainda falta, além do livro, um outro pequeno detalhe: que algum dos escritores vá dessa para outra melhor, o que, convenhamos, não é tão difícil, não é? E, até lá, o Pavão pode dar uma forcinha....rs.

Beijos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A P. da Filial

Sexta-feira. Véspera de feriado. Depois de um almoço engraçado, cheio de calorias e algumas cervejas, volto ao trabalho. Tá certo que não é o melhor dos mundos, mas minha intenção era simplesmente me tornar invisível, não falar com ninguém, não ouvir ninguém e não ser vista por ninguém. Assim seria até as 17h, quando eu alegremente iria embora.
Mas tem gente que gosta de irritar e espera o momento certo para isso. Meu Pavão foi surpreendido por uma ligação da filial carioca da empresa, por uma pessoa idiota e "Hórácio", que não quer decidir as coisas e quer empurrar tudo para mim. Só que hoje esse idiota não me pegou. Me irritou, mas não me pegou. A cerveja do almoço já tinha subido e minha resposta foi à altura: "Pare para ler a porra do documento que eu mandei em 9 de agosto. Leia e use seu cérebro empoeirado para entender tudo. Depois, se não entender, fale com seu chefe e mande ele trabalhar também. Só venha falar comigo sobre coisas importantes. E tenho dito".
Depois do Pavão aparecer, até me deu uma moleza, uma depressão. Mas uma depressão boa, alma lavada, pavão livre e em forma.
Agora estou pronta para o feriado.
E tenho dito.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Visitas...


Gente, como pode ter pessoas que não se ligam?
Sério...
Ficar para conversar tudo bem...
Agora ficar p/ filar bóia, pedir dinheiro emprestado e palpitar na bagunça do quarto é d+!
Q isso...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Depressão e glória do pavão

Achei que meu pavão andava meio de penas caídas. Sem inspiração para escrever ou para dar suas pavoneadas por aí. Na verdade, o pavão estava sem virando contra ele mesmo....e isso me pareceu meio absurdo.
Seria o frio? A falência iminente? A falta de brilho nas penas?
Pensamento vai, pensamento vem e, finalmente hoje o pavão voltou em toda sua glória e esplendor contra uma certa companhia de táxi que o fez perder um compromisso mega importante.
Não vou entrar em detalhes para não correr o risco de socar o teclado pensando que ele é a cara do motorista mal educado que teve o azar de passar pelo meu caminho, mas isso me fez chegar a uma conclusão interessante: às vezes nosso pavão tem sim que se virar para dentro e chacoalhar um pouco o cérebro pra ver se ele pega no tranco. Um pavãozinho interno é bom para a gente ver que tem coisas a serem mudadas, melhoradas, ampliadas.
Agora que as penas do pavão voltaram a brilhar e os dardos de penas estão voando soltos, vejo que essa internalizada é boa de vez em quando. Xingar a gente mesmo quando fazemos merda e tomar uma atitude para mudar faz parte do jeito pavão de ser. E se não funciona da primeira vez, ele continua insistindo de tempos em tempos para ver se uma hora dá certo.
Espero que agora dê, porque ser alvo da fúria do pavão - mesmo que internamente e em escalas menores - não é nada bom.
Agora mesmo é que tenho mais do de quem cruza o caminho deste ser de penas e garras afiadas....
:)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

I don't give a shit!

Semana passada conversei com uma pessoa que me alertou sobre o que ela andava pensando sobre mim, e também fez duras críticas sobre minha conduta social. Às vezes gosto de ter este tipo de conversa porque a rasgação de seda é deixada de lado.
Mas a conversa tomou um rumo que eu não esperava. Aceito críticas, aceito ponderamente e praticamente qualquer coisa, pois sou uma pessoa iluminada com o dom do "I don't care!".
Essa pessoa começou a me falar das formas que eu vivo a minha vida, incluindo o jeito que me comunico (sim, é isso mesmo que você leu!) com os demais humanos. Na visão dessa pessoa, eu acho que ela acha que eu deveria voltar à escrever cartas como antigamente, comprar selos e postá-las nos correios e de preferência naqueles boxes amarelos que ficam na rua. Acredito que a pessoa não entende que o uso da internet como um meio de comunicação não é tendencial mas sim algo que o mundo não irá sobreviver sem..Isso sem falar sobre o custo de usar essa ferramenta, que se comparado ao telefone, é bem mais barato, sem contar os recursos. Concordo quando essa pessoa disse que afasta as pessoas, que muda o foco, tira o calor humano das verdadeiras relações. Mas isso só acontece quando a pessoa é doente e socialmente incapaz de manter uma relação fora do HD. O que com certeza não é o meu caso.
O que eu percebi que essa pessoa estava sentindo, era um mix de carência, de inveja, de loucura, de tudo.
Eu mantenho contato com pessoas que eu realmente gosto e me importo. E sempre estou lá por elas. Mas não gosto de ser cobrada por coisas que eu não vou dar e que nunca poderei. Não gosto nem de ficar perto de gente que me deixa incomodada, que me deixa ameaçada, ou sei lá, pessoas que eu vejo que não são agradáveis....Então não me fale como eu devo manter minhas relações, não me fale como eu devo me comunicar (isso foi o fim), não me fale como devo levar minha vida. Eu cuido da minha vida muito bem, e sou muito mas muito grandinha do que aparento ser.
Portanto, I don't give a shit se você acha meu comportamento errado. Para mim está dando certo. Se para você não está, é porque você se encaixa no tipo de pessoa que eu não gosto de estar.
Desculpa em te falar, mas se você é uma pessoa que apela para os outros pegarem na sua mão, você é um perdedor.
Quer dizer, você é um perdedor de qualquer jeito.
Felizmente, a ganhadora sou eu....não você.
Sai daqui encosto!
You don't know my Pavão.
:-)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ser ou não ser? Eis a maldita dúvida

Vocês certamente conhecem pessoas que vivem em dúvida. Todos os tipos de dúvida. Dúvida sobre a vida, sobre a roupa que usar, o restaurante do dia, sobre o amor, sobre se tem que colocar água no radiador do carro, essas coisas básicas da vida de qualquer pessoa.
Agora, na boa, tem coisa que irrita mais do que estar diante desse tipo de pessoa? Ontem uma amiga me contou sobre uma situação dessas. Fiquei tão impressionada com o relato que resolvi postar isso. Ela estava em uma reunião com várias pessoas, várias mesmo. Em um hotel chique de São Paulo. A grande maioria era top, tipo gente graúda mesmo. Mas, entretanto, todavia, contudo, apesar de serem top, essas pessoas não possuem perfil de decidir. Ou seja, mandam em tudo, guiam pessoas, mas não decidem porra nenhuma. Discutem entre si só por birra, pela imagem, mas de fato não colocam um ponto final em nada. Não honram as calças que vestem. Até eu fiquei revoltada, gente. Até eu, que sou uma reles, simples, humilde empregada de linha de produção. Tipo: ei, pessoas, o futuro da gente está em jogo; será que vocês poderiam de uma vez por todas deixar essa hipocrisia maldita de lado e decidir logo? Parem com essas dúvidas! Se vocês não sabem como resolver, deixem que nós resolvemos tudo.
Dúvida cansa, gente. A vida passa tão rápido que quando a gente pára pra olhar, já foi. Pra quê perder tempo com bobagens, com dúvidas??? Chega de ponto de interrogação. Arrisquem, vivam! Se der merda, depois a gente arruma, ué! Brincar com seus próprios problemas é uma coisa. Agora deixar os outros esperando, enquanto não resolvem suas dúvidas é demais. E quando falo de outros, falo de muitas, muitas pessoas. Hello!!!!!
Enfim, fica aqui consignado o desabafo dessa amiga, que não faz parte da equipe do blog, mas que queria muito, muito contar isso.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Pavão quer ir em uma Vidente

É, gente, a vida não anda fácil. Muito trabalho, pouco dinheiro, problemas no amor...O Pavão está considerando a possibilidade de ir em uma Vidente. O problema das videntes ou do tarô ou o raio que seja é que a gente nunca sabe se é verdade ou não. Ficamos impressionadas, saímos de lá animadas (ou arrasadas).
Já fui em uma que lia cartas de tarô e via espíritos. Bom, pelo menos ela dizia que via. Falou várias coisas padrão, mas duas, em particular, chamaram a minha atenção. Uma delas foi que eu tinha uma amiga que não era assim tãoooo amiga. Ela era morena, baixa e morria de inveja de mim, por achar que eu era milionária...hahahahahaha. Ai, Jesus, toda vez que lembro disso começo a rir. Mas, enfim, até aí nada de especial. Eu até comentei que tinha umas 3 dúzias de amigas com essas características. E foi nesse momento que a Tia do Tarô me disse: "é a turca". Gente, quase caí da cadeira. De fato, eu tinha uma amiga de decendência libanesa (não é a mesma coisa, eu sei, mas convenhamos que essas tias não sabem muito da história do mundo, não é?) que sempre ficava elogiando minhas coisas, perguntado o que meus pais faziam, enfim, sondando. Isso me deu um cagaço gigantesco da Tia. Ela podia, tá certo, ter falado que a moça era francesa, japonesa, sei lá. Mas me pegou na turca.
Essa foi a primeira coisa. A segunda é legal também, mas ainda não aconteceu (não obstante o fato de já terem se passado uns 10 anos da minha ida na Tia). Ela me disse que eu casaria com um estrangeiro. Opa, já pensei em Euro, casa de campo nos Alpes, apartamento em Paris...ai, ai. Bom, passou o tempo, eu comecei a namorar e esqueci dessa história. Na verdade, esqueci mesmo. Meu namorado (ex, atualmente) virava e mexia trazia essa história à tona, me zuando. Ele pensava mais nisso do que eu. Hoje, já que ele virou ex e parece não querer mais nada comigo, eu ressucitei essa história e estou esperando o tal estrangeiro. Desde que ele não seja do Afeganistão, nem parente do Ahmadinejad ou do Fidel, tô topando. Claro que ele vai ter que entrar no critério da seleção. E eu sou rigorosa. Posso ser, devido ao meu histórico.
E é por isso que o Pavão quer voltar na Tia. Ou em outra Tia. Ele quer saber onde diabos eu vou achar esse estrangeiro rico, lindo, educado, gentil e inteligente (tenho horror a homem burro).
Alguém conhece alguma Tia das boas aí? Me passa o telefone? E-mail? Skype, qualquer coisa. O mundo é moderno hoje. Pode ser que as Tias atendam por MSN...topo qualquer negócio. Beijos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Extra! Pavão preso no Consulado Americano em SP

Hoje o dia já começou bem...bem cedo, bem chato, bem frio e bem caótico. Tive uma insônia insólita, do tipo que jamais tive, e não consigo determinar um fato que descreva o motivo dessa insônia. Talvez seja ansiedade. Talvez seja a visita no consulado americano para tirar o meu visto de estudante. Sim, talvez seja a visita. Pensei durante a madrugada inteira nos documentos, se não estava faltando nada.Li o checklist duzentas vezes, fechei os olhos, pensava novamente nos documentos. Preguei os olhos às 05:50, sendo que iria acordar às 06.Acordei às 06:15 e saí atrasadíssima de casa.Cheguei lá 10 minutos além do previsto e o rapaz que checa os documentos já me olhou torto.Passando a fase da fila (que não era nada dantesca como me falaram), o rapaz viu meus documentos e fez algumas anotações e mandou prosseguir na fila.Eu fiquei super feliz porque faltava poucos metros para entrar para a entrevista.Na fila número 3, uma moça começou a checar novamente meus documentos, e perguntou: Senhora, onde está o comprovante da taxa consular que deve ser paga no citibank? - Eu já paguei a taxa sevis, de 200 dólares - Sim, mas precisa também pagar a taxa no citibank... - Jura? - Juro...Tem uma agencia ali..outra ali..etc.. - Ok.Obrigada.
E saí marchando furiosíssima. Eu não sabia que essa taxa deveria ser paga também, pois já havia pago 200 dólares em uma taxa que eu nem sei para quê serve.
Fiquei muito chateada e brava, mas não poderia mostrar meu Pavão Bin Laden bem no território do tio Sam. Meu Pavão ficou ali, preso, sem poder fazer absolutamente nada, pois ele corria o risco de morrer, ou ter prisão perpétua. O segurança grita na fila: Não é permitido celulares, pendrives, computadores, nenhum dispositivo eletrônico...E eu falei baixinho: Nem pavões pelo visto...
Fico indignada com essas coisas.Eu entendo que esse povo é paranóico em questões de segurança. Mas para vc respirar lá dentro, vc tem que pagar 40 dólares.Não é à toa que são ricos. Gostaria de saber se o processo inverso é recíproco.
Mas enfim...Quanto mais dificil está, mais tenho vontade de ir. Mas aviso: Vou vingar meus quase 700 reais de documentação quando estiver por lá. E tenho dito.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pavão e teenagers

Pavão à solta. Meu dia começou bem (se bem que a semana está uma droga...). Até que fui informada que, por determinação divina, eu deveria interromper meu trabalho, que já não é pouco, para ciceronear alguns teenagers que estão conhecendo a empresa. Para tudo! Como é que é? Isso, isso, isso. "Pare de trabalhar e comece a pagear os teens, porque nós (de um certo departamento) não nos programamos para tê-los aqui por tanto tempo e não sabemos mais o que fazer". Foi isso que ouvi.
A calhar, ontem coloquei no Facebook que eu preciso urgentemente aprender a dizer "não" para as pessoas. De fato, isso é verdade. E o que motivou esse input foi outro episódio, que não vem ao caso por vários motivos. Mas, enfim, já colocando em prática esse desejo emiti um lindo e sonoro NÃO para a pessoa que me pediu que eu fosse babá por um dia. A reação foi um silêncio delicioso. Ninguém comentou e aquelas que estão do meu lado se identificaram na hora com a minha negativa. Claro que ninguém falou mais nada. A única palavra ouvida na sequência foi "obrigada". Aquela pessoa, que me fez o "pedido", virou-se e saiu do recinto desconcertada.
Ora, convenhamos, não é? A vida já não é fácil. Temos mil coisas para fazer no dia, aguentar clientes e chefes, segurar a ansiedade, não comer doces e entupir-se de saladas (eca), sofrer pelo coração partidok, consolar as amigas que também sofrem pelo coração partido, cuidar do saldo da conta corrente, enfim. Ainda temos que ser babás de filhos dos outros?
Quem pariu Mateus que o embale!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

TAM, SDU-CGH, 7:15

Local: voo da TAM, SDU-CGH, 7:15 da manhã da última quinta feira. Acordei, óbvio, às 5 da manhã, para poder chegar no aeroporto a tempo. Chovia e eu estava morrendo de medo de que o Santos Dumont fechasse e eu ficasse presa naquela cidade, que, para mim, de maravilhosa não tem nada. 
Felizmente, cheguei cedo ao aeroporto e consegui até antecipar meu voo. Até aí, tudo ótimo. Entrei na aeronave (odeio essa palavra, mas é assim que as comissárias falam, não é?). Consegui o assento do meio. Ao lado esquerdo, um tio de uns 55 anos. Ele era maior que o Cristo Redentor, mas estava ali, na janela, se espremendo entre as cadeiras. Logo, sua tentativa de fugir do aperto era colocando aquela perna gigante no meu micro espaço. E os cotovelos no meu apoio de braço. 
O tio da direita (no corredor) estava lendo jornal. E não era aquele jornalzinho da TAM. Era o Valor, com as páginas todas abertas e, por óbvio, invadindo meu espaço não só com a página do jornal, mas também com aquele cotovelo irritante. Na minha frente, um cara espaçoso. Lógico, nem poderia ser diferente. Dos dois lados, pessoas grandes e espaçosas. Por que raios seria diferente com o sujeito da frente? 
Ele mal sentou e já enclinou a cadeira para trás. E queria, vejam só que ousadia, deixá-la naquela posição até mesmo durante a decolagem. Ao lado desse fulano, ainda na minha frente, tinha um brother careca. Novo, mas careca. Adiante falarei mais dele. Bom, queridas, o fato é que o voo decolou, eu fiquei apertada por todos os lados, com sono, cansada, tensa e irritada. O Pavão estava sendo sufocado por mim. Afinal de contas, ali não seria lugar para ele aparecer, não é? Não, ao contrário, é lugar sim!!!! 
Para o tio Frankenstein da janela, um pisão no pé. E um pisão daqueles. Eu estava usando a minha nova ankle boot, com um salto de uns 15cm. A perna gigante e invasora dele rapidamente (por que será?) virou retrátil e voltou para a posição de onde nunca deveria ter saído. Da minha boca, um "ops...mil desculpas...é pequeno o espaço aqui, né?". Para o tio do jornal, tirar a bolsa debaixo do banco e sacar meus apetrechos de maquiagem foi suficiente. 
A primeira baforada de pó compacto já o fez tossir e o jornalzinho foi logo direcionado para o coitado do outro lado do corredor. Nunca amei tanto um pó compacto na minha vida. Já para o fulano espaçoso da frente, o artifício da bolsa embaixo do banco funcionou de novo. Eu fingi que ia guardar a bolsa e chutei a cadeira, assim, discreta e delicadamente. 
Por fim, o careca da fileira em frente, ao lado do espaçoso. Não sei que diabos aconteceu, mas caiu na cabeça dele alguma coisa vinda do compartimento de bagagens. Aliás, nem sei, para ser muito honesta, se caiu mesmo alguma coisa ou se ele tem problemas com espíritos. 
Só sei que durante a viagem inteira ele ficava olhando para cima, passando a mão na careca, como se gotas de alguma coisa estivessem caindo sobre ele. Uma coisa irritante! Enfim, todos esses eventos ocorreram durante 40 minutos de voo. 
E meu Pavão, a exemplo do Pavão da Dani (no post anterior) apareceu, mas muito, muito educado! Fiquei até orgulhosa dele. Sei que não é a coisa mais fina do mundo chutar a cadeira da frente, pisar no pé das pessoas ou dar uma baforada de pó compacto nos outros, mas diante do poder do Pavão de rodar a baiana, essas reações demontram o mais puro controle emocional. Ele poderia, por exemplo, ter dado uma chave de braço ou derramado café quente no colo de alguém. 
Assim, por acidente, sabe como é, né? Essas coisas acontecem...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

The dangerous rising of the Pavão


Juro gente. Ele tava ali quietinho e em estado de meditação. Tentando, às custas de muito ioga, virar um pavão zen.
Mas se tem uma coisa que o meu pavão não suporta é gente dissimulada, que finge que não falou as coisas e olha para você como se fosse uma louca quando tenta esclarecer a situação. Aí não dá. Todo o trabalho mental para deixar essas babaquices de lado vai por água abaixo, as penas sobem e só existe uma palavra no cérebro "pavonês": ATAQUE, ATAQUE, ATAQUE (às vezes a palavra sangue vem junto, mas dessa vez o treinamento zen impediu uma carnificina).
Na prática o que acontece é o seguinte: você está sentada tranquilamente e com cara de paisagem ouvindo um monte de besteiras que começam a te encher e não ajudam a resolver em absolutamente nada o problema em questão. Isso vai enchendo, enchendo, enchendo até, sem aviso prévio, você praticamente manda a pessoa (seu superior, by the way) calar a boca e diz: eu preciso disso, disso e disso. Será que você consegue resolver pra mim ou eu vou ter que fazer isso? 
Nessa altura, meu pavão já estava querendo partir para a ignorância. Sabe aquelas cenas deliciosas que você imagina sempre da pessoa deitada no chão e você chutando ela, dando um soco no nariz, pisando nas "partes"....pois é. Mas por sorte da pessoa, o lado zen prevaleceu e eu e o pavão conseguimos sair de cabeça erguida e sem espancar ninguém. 
Acho que até vale a pena treinar mais isso. Você enche a pessoa de tapas espirituais e sai linda e formosa, sem tirar nem um fio de cabelo do lugar.
E o que é melhor: tendo a mais pura e profunda razão em tudo o que falou!
Se a pessoa entendeu ou não, aí já é um problema mental dela. 
:-)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Urgente! Miranda Hobbes mostra seu Pavão no novo Sex and the City 2! (contém spoilers!!!)

O Pavão já pode ser considerado um astro de Hollywood com direito à marca de seu pé na calçada da fama em Los Angeles. O exemplo mais bem resumido e mais bem mostrado sobre o que seria o Pavão foi mostrado com exclusividade no novo filme da série Sex and the City, que além de abordar o tema em questão, é divertidíssimo.
A personagem Miranda Hobbes, a ruivinha, tem um chefe que mais parece mediador de sabatina presidencial do que chefe. Tudo o que Miranda propõe, discute, avalia e orienta é interceptado por um "talk to the hand" à lá Terminator , fazendo com que a "colaboradora" fique quieta, pois ele não quer ouvir o que ela tem para dizer, não quer ouvir a sua opinião, nem nada. Miranda sempre foi reprimida por esse gesto idiota e estúpido de alguém que é no mínimo amargurado na vida. O que leva uma pessoa à reprimir o que a outra tem para dizer?Ainda mais quando o que se tem para dizer é para o bem de todos? É falta de confiança ou inveja por saber que a pessoa está certa, tem certeza do que está falando e não tem medo disso?Não dá para entender o que se passa nessas mentes que censuram.
O pior é que Miranda sempre deu mais importância para isso, do que para as coisas que realmente importam.Em almoços, na mesa, o blackberry de Miranda toca e ela sai para atender no meio de uma reunião familiar, fora as mensagens de texto que precisam ser respondidas, fora as urgências que ela tem de resolver.Tudo isso para receber do chefe o agrado do "talk to the hand" quando ela mostra (ou tenta mostrar) seu trabalho.
Mas Miranda acorda. Ela percebe que não pode ser assim, e decide mostrar no meio de uma reunião o Pavão Terminator. O chefe manda o "talk to the hand" e ela devolve.Manda um "talk to the hand" para ele, mostrando a força do seu pavão e é ouvida.
Logo após, ela pede demissão e finalmente vive feliz.
O Pavão tem força de libertar.Por isso, acredite na força dele.

Ps: A Miranda parece com a editora-master-chief-blaster-ultrasonic-que-acerta-as-cagadas-que-escrevemos-no-blog.Cabelo igual, blackberry igual, jeito igual...história igual.(?)..Mera coincidência...heheheh

sexta-feira, 9 de julho de 2010

New Pleges


Ontem recebemos a inscrição de mais um membro para nosso Clube do Pavão. Mais precisamente às 12:51, chegou o Pedro! O mais novo membro do nosso clã. Mamãe de Pedro está ótima, obrigada! Linda como sempre e com o humor afiadíssimo! Hoje fui visitá-la e conhecer o pequeno, que, aliás, de pequeno não tem nada. Gigante, faz inveja em todos os outros bebês da maternidade. A gestação de Pedro já foi na "gestão" do Pavão, de forma que ele, desde a segurança e conforto uterinos, já sabe como se defender na vida. Seja muito bem vindo, Pavãozinho Pedro! Tenha sempre muita saúde, seja muito feliz e bagunce muito, muito a vida de sua mãe. Ela se tornou um Pavão exemplar e é muito querida! Grande beijo à família e, em especial, ao novo membro!

terça-feira, 6 de julho de 2010

O que é necessário para o Pavão entrar em ação? Raiva, ira, mágoa, ressentimento, irritação? Todos esses sentimentos não são muito bons. Eles prejudicam as pessoas. Deixam qualquer um vermelho, enervado, bufando, suando, enfim. Mas eles, às vezes, são bons também. Não é recomendável que as pessoas estejam sempre sorrindo, simpáticas, amáveis, dóceis o tempo todo. Quem é 100% do tempo assim é falso. Ou hipócrita. Já vi algumas pessoas assim: irritantemente felizes, cor de rosa, buchechas (como diz uma amiga querida). A verdade é que elas não me inspiram coisas muito boas. Na maior parte das vezes, me parecem fake. Tipo encenação, teatro, farsa. E tem, ainda, aquelas que se contém. Você percebe que querem explodir, mas, por mil razões, não o fazem. Controladas. Irritante isso. Vc sabe que elas querem deixar o Pavão emergir, mas se controlam e conseguem que ele volte às profundezas de seus sentimentos. Conheço algumas assim também. Essas são, na verdade, piores. Porque sabem que há um Pavão e sabem que ele pode surgir a qualquer momento, mas fingem. A feição mostra que ele quer sair. Mas o autocontrole irritante não deixa. E aquelas, então, que falam uma coisa e fazem outra, culpando os outros por seus erros? Vixi, essas merecem execução em praça pública. São aparentemente dóceis, mas erram, de propósito, e jogam a responsabilidade nos outros. Enfim, o que quero dizer hoje é que todas essas pessoas acima me irritam. Alimentam meu Pavão. Pelo menos para isso elas servem. Os melhores serem humanos são aqueles que tem defeitos, que mostram suas fraquezas, sem medo de serem julgados. Encaram a vida de peito aberto, destemidas, avançadas no tempo e no espaço. Essa são as melhores. Conheço algumas assim também. E confesso que elas me inspiram. Porque, no fundo, estamos aqui de passagem. Quem segura demais seus sentimentos não vive. Não experimenta. Vê o tempo passar pela janela sem poder tocá-lo. Também não evolui, não agrega. Quando passarmos dessa para outra melhor (seja qual for sua religião, certamente você sabe que esse dia vai chegar), temos que ter deixado um legado. E qual é o legado que você quer deixar? Ter sido aquela pessoa certinha, perfeita, flossless e que não viveu nada, que não incorporou nada? Ou quer ser aquela que vai chegar do outro lado dando aulas e compartilhando as experiências? Faça sua escolha agora. Nunca é tarde demais. Aliás, o Pavão surgiu exatamente por causa disso. Ele mostra o que sente. Ele vive. Indepentende de como o mundo vai vê-lo. Siga essa tendência. Viva pra valer! Beijos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Olho Gordo


Sabe o que eu descobri agora há pouco? O Pavão não é afetado por Olho Gordo (coloco assim, com as iniciais maiúsculas, por já ser praticamente uma entidade...rs). Eu sempre fui muito afetada por pessoas invejosas. Não que tenha algo especial ou seja superior a ninguém. Mas o fato de ser extremamente sensível (e chorona) já me deixava mais vulnerável. Hoje vi que, a partir do momento em que descobri o Pavão que existe em mim, me tornei mais forte e menos sujeita aos efeitos do olho gordo.
Vi isso quando uma determinada pessoa que antigamente me causava até gripe e dor de cabeça me encontrou hoje e ela é que saiu doente. Cabisbaixa e visivelmente abatida. O olho gordo dela bateu e voltou, como se fosse um efeito de cinema, com um feixe de laser sendo refletido ao seu próprio emissor.
Achei sensacional! O Pavão é blindado, gente! Amei essa descoberta!

Pavão mega master blaster power!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A crise do chocolate


Acabei de ver uma foto na internet que me deixou revoltada. Não, não vi uma foto da mulher melancia com uma reportagem dizendo que ela ganha R$ 50 mil por mês (isso também me deixaria revoltada...mas é tema de outro post).
Vi uma foto no Uol de um pote de chocolate. E o título da matéria era "Aprenda como comer as delícias do inverno sem engordar".
Fala sério, será que alguém acredita que qualquer dessas dicas é, de fato, factível? E mais, será que tem alguém que lê essa matéria e se dispõe a seguir as dicas? Não vou nem tocar no ponto de que pode ter alguém que siga, de fato, as dicas, porque isso é uma afronta à minha intelectualidade...ou à minha balança, depende do ponto de vista.
Será que alguém consegue sair ilesa do inverno, sem engordar um grama sequer? Não, me recuso a acreditar que há pessoas tão ingênuas a ponto de acreditar nisso e também não posso crer que tem gente que não engorda no inverno.
Aliás, se essas pessoas existem, eu já as odeio por definição. Eu não consigo comer salada no inverno. Simplesmente não dá. De gelado, já basta o ar que eu respiro e que me dá sinusite. Não tem como comer rúcula, alface, tomate, cenoura...eca, não dá!
O que dá pra comer e que alimenta não só o corpo, como também a alma, são os fondues, queijos, pãozinho italiano com azeite de ervas, creme de aspargos (com creme de leite, claro), vaca atolada, canjiquinha, feijoada, enfim, todas essas delícias.
Mas será, gente, será que tem quem coma isso e não engorde? Sério, porque se houver alguém, eu vou me sentir extremamente desprivilegiada por Deus. Até porque, até Halls me dá milímetros a mais no quadril!! Que dirá um fondue de chocolate. Essas pessoas fazem o quê para não engordar? Malham o dia inteiro? Pronto, está aí a explicação: eu sou pobre, preciso trabalhar o dia inteiro, não dá para malhar das 8 às 5 para perder os milímetros (ou centímetros) que o fondue de chocolate me dá de presente...
Acho até que vou parar de escrever. O teclado já está me dando fome. E daqui a pouco o botão da calça estoura...

Deus que Pode!

Beijos.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pavão se encontra com Mahmoud Ahmadinejad

Pavão cansado. É assim que está o meu Pavão hoje. E não é cansaço físico, não. É cansaço mental. Psicológico. Hormonal. Nuclear, até.
Na verdade, é um perigo muito grande chegar nesse estágio, porque o Pavão fica potencializado. Tipo calmante com whisky em vôo internacional com a cabine levemente despressurizada, sabe?
O cansaço, a gripe e a sinusite, as pessoas folgadas e a impossibilidade de responder à altura são componentes de uma bomba nuclear. Já imaginou o Pavão falando com o Ahmadinejad? É mais ou menos assim que meu Pavão está hoje.
E ainda tem as malditas vuvuzelas no jogo. E a prova da pós e o trabalho da pós.
Só me resta apelar para a Nossa Senhora da Bicicletinha....dai-me paciência hoje! E amanhã, e quarta, também. Ah, quinta tem aquela reunião, então, quinta também...e assim por diante!

Beijos e bom jogo!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pavão fênix

A Síndrome do Pavão está se espalhando com uma velocidade assustadora. Por isso, hoje temos uma convidada especial no blog e grande candidata a participações constantes nessa comunidade. Renata vivenciou nestes último dias o nascimento do seu Pavão e compartilha com a gente a sua experiência. Bem vinda ao clube, amiga!


Acabo de descobrir mais uma espécime rara de pavão. Sua cauda é enorme, colorida e exuberante. Suas penas cintilam tal qual o reflexo do sol sobre o mar no verão. Aliás, o conjunto todo é de incrível beleza. Mas até aí nenhuma novidade. Apesar de raro e exuberante, esse pavão é extremamente venenoso
O que é incrível é que não foi muito difícil encontrá-lo. Ele estava bem próximo de mim. Mais próximo do que eu imaginava. Aliás, foi um reflexo que me revelou a presença dessa figura magnífica.
Quando me deparei com ele fiquei hipnotizada. Mas ao desviar os olhos de sua cauda exuberante, o brilho intenso e o sangue pulsante nas veias dos seus olhos me despertaram para a realidade. Era a mim mesma que eu observava. E foi assim que descobri o Pavão Darth Vader com poder de Fênix
Descobri também que ele apareceu porque o lado negro da força vem crescendo rapidamente dentro de mim nas últimas semanas. Sorte dos outros que o meu pavão não tem uma espada jedi. Se a tivesse, tenho certeza, faria miséria. Sabe aquela onda de destruição provocada pela Fênix na terceira parte da cinessérie X-Men: Confronto Final?! 
Agora imagine esse poder de destruição acompanhado por uma espada jedi para fazer sofrer os medíocres que cruzam pelo meu caminho... Sinto até um certo prazer em imaginar tal cena. Cortar cabeças e chutá-las para serem desintegradas na sequência. Consigo até ouvir a risada tétrica do Richard Price como trilha sonora. Sabe aquela risada tresloucada do final de Thriller!?  Hahahahaha...
Renata

Vuvuzelas

Sabe aquela expressão: "Fulana fica cornetando a minha vida"? Pois é, agora, em época de Copa, a corneta foi substituída pela Vuvuzela. Pior ainda, não?
A pobre coitada da corneta já é tão chata que acabou sendo utilizada na expressão acima. Significa que alguém está dando palpites indesejados na sua vida. Só que agora, a corneta, mais coitada ainda, foi substituída pela Vuvuzela. E não só na expressão. Na intensidade da chateação também.
Vuvuzelar a vida de alguém é possível e acabei de viver essa experiência. É incrível como certas pessoas tem o dom de observar, espreitar, ficar de tocaia na nossa vida e, de repente, soltam toda aquela insuportável ladainha, cheia de pitacos, conselhos (que deveriam ser vendidos somente na Bolsa de Valores e ainda por cima com uma burocracia terrível).
Praticamente se acham médicos da alma, psicólogos que confortam. E isso me irrita profundamenteeeeeee!
Essa pessoa que acaba de me vuvuzelar é uma daquelas que só sabem dizer pérolas, que contam as mesmas histórias duas dúzias de vezes por semana e que tem o dom de gorar tudo que fazemos (elas sempre tem uma história pior que a sua, uma tragédia particular ou alheia ou uma notícia de TV vinda diretamente do Datena). Não foi só cornetagem, juro. A coitada da corneta não aguenta tamanha chateação. Foi trocada pela Vuvuzela. E meus ouvidos, na mesma proporção, criaram vozes para chamar oPavão. Cheguei até a ouvir meus ouvidos (olha que construção gramatical sensacional...rs) gritando pelo Pavão. E aí travou-se uma luta interna: os ouvidos clamando pelo Pavão e meu cérebro impondo respeito, calma. Lógico, a hierarquia manda, né gente? Toma tenência!!!!
Enfim, preparem-se para a nova modalidade de chateação: não se corneta mais; se Vuvuzela a vida alheia!
Beijos e bom jogo! (Sem Vuvuzelas, de qualquer tipo!)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Meu Pavão virou o incrível Hulk....

Pois é, meninas. Eu sou uma legítima discípula do Pavão mestre. E na semana passada, pude sentir fisicamente o pavão se transformando, mas como ainda sou iniciante, acho que ele perdeu o pé, e ao invés de pavão, quase se transformou em incrível Hulk vermelho.....
Pois é, acho que fiquei admirada em como uma pessoa, esquecendo totalmente a "ignorância" que já me é proveniente (ou finesse, como diria a mestre), somada aos meus hormônios gravídicos, adicionada a uma "pitada" de mau humor por não dormir nunca mais, teve a "cachorra" (como diria uma ex chefe) de me chamar de neurótica....Neurótica, euzinha?????? Bom, mas como diria a mestre, pelo menos isso prova que o meu "agressor" é muito macho!!!! No fim, acho que ele percebeu o pavão chegando - e permanecendo por alguns dias (só não sei se foi a minha cara de incrível Hulk ou a faca de cozinha que eu segurava), e acho que ficou com medo, pois acabou cedendo às insistências (que injustamente foram rotuladas de neurose) dessa pobre iniciante a pavão! E é por essas e outras que eu aderi totalmente a campanha "free your Pavão"!!!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Aliados do Pavao

Estou aprendendo com o Pavão dia a dia.
Ou melhor, as pessoas que me cercam aprendem com o Pavão. De diversas formas, claro. As que são vítimas dele, aprendem que com Pavão à vista não se pode brincar. Já aquelas que são amigas (e que, a princípio, não correm risco) também aprendem de longe quando ele está por vir e qual o melhor procedimento a tomar.
Hoje tive um exemplo dessa influência do meu Pavão nas pessoas que me cercam.
A vítima da semana passada já me olhou diferente hoje. Já passou a mandar e-mails desejando "bom dia" e agradecendo, ao final (como se isso fosse coisa de outro mundo). Enfim, parece que a simples aparição de um pavãozinho já surtiu algum efeito. E o que será que acontece se a pessoa sofrer vários "ataques" do Pavão? Bom, isso já é assunto para outro post.
O que me surpreendeu hoje foi uma amiga, que já sabe da existência do Pavão e que, ela própria, já tem um Pavãozinho em cativeiro, crescendo e sendo nutrido com carinho. Eu estava em reunião com a vítima da semana passada. Portas fechadas. Persianas abertas. Minha amiga passou pelo corredor da empresa. Viu a vítima. Olhou para mim e seguiu em frente.
Momentos depois, já na minha humilde baia (já comentei, gente, que peão tem baia, não sala), essa amiga vem ao meu encontro e diz que sua intenção era entrar na sala de reunião, mas ao ver o Pavão, desistiu. Disse que o " bico" do Pavão estava tão grande e que a cauda já estava crecendo de uma tal forma, que achou melhor deixar a vítima sofrer sozinha, no silêncio e no anonimato de uma sala de reunião.
Isso é crítico, gente. Até os amigos do Pavão, quando o veem, já tem alguma restrição. Será que o Pavão é tão incontrolável assim que impõe respeito até em quem não precisa?? Será que o Pavão vai afastar seus aliados? Ou será que vai influenciá-los? Muitas dúvidas, poucas perguntas.
De qualquer forma, aviso a todos os amigos e aliados que o Pavão não ataca amigos. Ele tem um sensor ultra mega master blaster tecnológico, que identifica aqueles que emitem boas energias e não os ataca. No máximo, essas pessoas podem rir das consequências dos ataques do Pavão com outras pessoas. Dani e Carol podem confirmar. Juju também. Cris, então, vixi...
Enfim, aos amigos queridos, nada de medo, hein. O Pavão só ataca quem merece.
Pudera, né, gente. Tem criaturas que sempre estão na hora errada, no lugar errado, dizendo as coisas erradas. Para essas pessoas, so sorry...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pavão em estado indefinido

Pavão voador. Pavão zen. Pavão assassino. Pavão estagiário...já deu pra perceber que estilo de pavão não falta. E já deu para perceber também que eles mudam de humor e estado de espírito constantemente. Você pode hoje acordar com um pavão zen dentro de você mas, ao longo do dia, ele vai mudando e pode se tornar um perigoso pavão assassino.
Pois é, o estado de espírito do pavão não é confiável. Por isso não se sinta seguro caso você esteja ao lado de um espécime que se auto intitula "zen". Ele pode torcer o pescoço com as penas em um piscar de olhos.
Bom, tudo isso foi para dizer que meu pobre pavão se encontra em um estado indefinido. Ele quer voar para matar - principalmente as pessoas que acham que o pobre é meigo e imbecil - mas ultimamente ele anda comedido e pensativo: "será que vale mesmo a pena levantar minhas lindas penas para seres tão insignificantes que pedem para serem notados só porque tem um certo cargo na frente do nome?". 
Este estado pensativo do pavão está sendo bom. É lógico que muitas vezes as penas começam a se levantar involuntariamente (é incontrolável, gente), mas quando você se pergunta se vale a pena, o pavão se acalma e guarda com sabedoria a carga para o momento mais adequado.
Acho que ele está aprendendo que não adianta mostrar a força a qualquer momento. O bom mesmo é deixar ela guardada, preparada, armada e pronta para o momento em que a pessoa menos espera. 
Aí sim ela nunca mais vai querer ver a cor de suas penas na frente. E vai pensar 1 trilhão de vezes antes de mexer com você.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Libere seu Pavão!


Tive a brilhante idéia de lançar uma campanha para a liberação do seu Pavão. Percebi isso quando num ato desesperado para me conter de não pular pela janela, resolvi ler os posts até então aqui criados.Sobre o post abaixo, fico preocupada pela não aparição do Pavão. Será que o Pavão Mestre está aperfeiçoando sua sabedoria e pensando melhor?Ou será que ele anda com preguiça?
Pois bem..Libere seu Pavão!Não deixe ele reprimido, dentro de você, ao sono da Cinderela.
O Pavão foi feito para ser livre!
Então...Free you Pavão!
Mas sempre com classe...

Lembre-se: De Pavão para Urubu é um passo rápido.Portanto é melhor liberá-lo do que virar uma ave carniceira, suja e feia.
Não se reprima...não se reprima...


O aperfeiçoamento do Pavão

Hoje vivenciei o estado zen do Pavão.

Um tanto quanto cabreira, afinal sou mineira, observei essa situação nova. Desacreditéi. E não sei de onde surgiu esse pavãozinho maquiavélico, ate.

Reunião importante no Rio. Meu vôo estava previsto para partir às 11h de Congonhas. Cheguei cedo no aeroporto e já no terminal eletrônico surgiu o primeiro obstáculo. O vôo não estava cadastrado. Hum, estranho, não? Bom, sem alternativa, me dirigi à fila de check in da Ponte Aérea. Aliás, que fila. Já estava surpresa a essa altura, porque apesar dos pesares o Pavão ainda estava quieto. Até achei que ele se manifestaria quando, pela nonagésima sétima vez, o gordo que estava na minha frente e tentava insistentemente ligar para alguém, sem sucesso, se virava para me olhar. Ok, ok, eu Tava bem arrumada, de terno cinza chumbo, blusa estampada, salto, bolsa boa, mas não precisava ficar encarando tanto. Ao contrário, o Pavão teve pena do gordinhõ, suado e rejeitado pelo interlocutor do celular. Que coisa, eu quis até começar a chamar o Pavão, para ver se estava vivo...
Enfim, chegando ao balcão do check in, fiquei sabendo que meu vôo havia sido cancelado e que eu seria recolocada no vôo das 11:30. Nem seria tão ruim assim, não fosse o maldito aeroporto de Santos Dumont continuar fechado.
Resultado: minha reunião era às 13:30 e meu vôo sairia às 13:00. Desisti. Dei meia volta no portão de embarque e fui embora para o trabalho.
Resolvi participar da reunião por conference call. Esperei a ligação até as 14:30. Durante esse gap, a colega (vai lá Sílvio) me mandou uma mensagem seca e grossa, dizendo que me ligaria quando estivessem todos na sala. Deu para sacar que o mau humor dela se devia à participação em uma reunião cujo assunto não lhe dizia respeito e para discutir um trabalho que eu fiz. A-há! Eu fiz e ela foi jogada na reunião para discutir. O que ela faria? Criticaria meu trabalho? Fingiria satisfação?
A primeira foi mais adequada. A cada input meu, um tapa dela. E, em seguida, uma porrada do chefão...nela, pelo comentário impertinente. Hahahaha. Sensacional!! Mas, ao final, como não podia deixar de ser, ela tentou me provocar, falou bobagens, espizinhou, mas, gente, ela não conseguiu!!! O Pavão não acordou de seu sono de Cinderela. Nem com a provocação da Brigite ele se manifestou. Eu continuei zen. E ainda dei uma tirada com a cara dela para a chefe. Alma lavada!

Agora, procupada com o Pavão. Cadê ele? O que houve que consegui controla-lo? Será que secretamente descobri seu manual de instruções e ele foi colocado em vibra call??

Acho que quebrei meu Pavão. Alguém tem o telefone da assistência técnica??

domingo, 20 de junho de 2010

Indignação


Acredito que hoje vivi a experiência na pele do que é o significado do Pavão.Por vários motivos.
Tenho vivido um ciclo de um ano muito ruim, e este ciclo parece que anda se renovando, a cada semana. Mas não vem ao caso falar sobre isso.
O fato que leva o título do post de hoje foi que tive pertences furtados dentro do meu "nego" (apelido carinhoso para o meu "pois é", carro, ou sei lá o que como vc costuma chamar). Fui assistir ao jogo do Brasil (outro motivo da aparição do Pavão), e deixei o nego estacionado na rua, coisa que eu não costumo fazer.Quem me conhece sabe que eu tenho neura de deixar carro na rua, por mais que eu pague seguro, prefiro pagar estacionamento do que deixar ele na rua.Mas, infelizmente, tive que deixá-lo na rua. Subi para o apartamento do amigo, pipocas, refris, smirs, paçoca, pinhão, quentão, bolo de fubá e só estava faltando a quadrilha. Começou o jogo, tudo bem, Brasil jogando legal, até que os coices daqueles cavalos tiraram todo mundo do sério.Depois foi o comentário idiota do Neto da Band sobre o coice do cara da Costa do Marfim no Elano, que segundo o animal foi fratura exposta na perna do jogador brasileiro. Ridículo.
Depois foi a expulsão injusta do Kaká...tadinho.Até que ele jogou bem.Juiz filho dilma pu*a. Aí meu primeiro Pavão do dia apareceu.
Fim do jogo, Brasil ganhou bonito, fui embora. Abri o carro, e encontrei a tampa do porta malas no banco de motorista.Algo bem suspeito.Encontrei meus pertences que estavam no porta malas espalhados pelo carro: roupas, cobertores, ursinho de páscoa, um darth vader, um spock, frasco de listerine....e etc...Cadê o estepe?Levaram o estepe e o gps.E um pote de Mentos.
Foram bonzinhos.Não quebraram o vidro. Abriram com sei lá o que, pela porta do passageiro.Eu fiquei muito nervosa, muito, mas muito. Fiquei revoltada com essa segurança porca que nunca está nos luagres.Rua cheia de bandidos e vazia de policiais.
Revoltada, liguei para o 190 e reclamei, como cidadã, dessa segurança ridicula.Falei exatamente onde estaria a polícia que deveria reforçar a patrulha em dias de jogos, que é onde os filhos da puta aproveitam para roubar o povo.Ouvi uma desculpa do Seu Poliça, que me mandou ir numa delegacia mais próxima registrar um B.O pq estou andando sem estepe (e isso dá multa!).Caso algum comando me pare, eu estou sem estepe..falo o quê?Seu Poliça, estou desempregada, não tenho nenhum dinheiro, roubaram meu estepe e vc vai me dar uma multa?Acho que sou capaz de roubar a arma do cara e atirar nele.
Hoje eu saí do meu corpo. Com direito à socos no vidro do carro, um sonoro "FILHOS DA PUUUTTAA" no meio da rua, e xingamentos para o policial por telefone, praticamente um desacato.
Fico revoltada..Pago IPVA.Pago inspeção veicular. Pago milhões de coisas.
Não foi só o nego que foi furtado.Todos os carros da rua tiveram seus estepes levados.
E cadê a porra da segurança?E cadê a porra do meu bem estar?

Acredito que foi só isso que me levaram.Ainda não tive a coragem de ir contabilizar os prejuízos.

Meu nego, tadinho, foi violado, violentado.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pavão voa?


Pois é gente.É sexta-feira, eu e as demais pavoas estamos meio que de molho: Eu, com um resfriado infernal, precisando praticamente de um tampax nasal, a Ana que não almoçou e está "jantando" agora belos cachos de uvas engarrafadas, e a Dani que sabe lá Deus por onde anda, mas que está com um belo resfriado também.
Eu e Ana, nos devaneios de sexta-feira pelo MSN, ficamos na dúvida:
Pavão voa?
Como sempre busco minhas respostas na Wikipedia, fui lá.Mas fiquei decepcionada pois não achei nada sobre vôo de pavão. Fui no youtube, minha segunda fonte.E sim, pavões voam....Há vários vídeos de pavões voando.Lindo.
Mas voltando sobre a minha dúvida e da Aninha, chegamos à conclusão que pavão voa sim.
O pavão tem direito de voar.
Mas no nosso caso, o pavão voa com facilidade.
Nesse momento, acredito que tenha 3 pavões conhecidos voando por aí....
O meu pavão já está levantando vôo..o da Ana já virou praticamente um Airbus...Airbus não pq vive caindo...mas um Boeing!
Voltando denovo..(cara...escrever com o pavão voando não é bom..não sai bem!)
Na verdade, não existe pavão que voa...
Assim, eles voam, de verdade...
mas o que existe de fato..é Pavão Bêbado.
Ah esses voam tão bem....
E o legal é que a boquinha deles é roxa.
:-)

Entenderam alguma coisa?
Pois é.Nem eu :-)




quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tipos de Pavões


Na fauna brasileira existem vários tipos de Pavo cristatus: Pavão branco, alerquim (?), ombros negros, azuis...Mas também há pavões do tipo murcho, estagiário,educado-contido-detalhista-psicólogo, mestre, e estilo-Oprah-de-ser.
Eu julgo que meu pavão é o educado-contido-detalhista-psicólogo, com signo em estagiário e ascendente em murcho.Ele não é dos mais nobres, claro, e só leva fumo e se f*&¨%¨ com facilidade, mas que sai bem em qualquer tipo de situação por ser um pavão educado e contido.Todo mundo gosta de pavões educadinhos e fáceis de lidar.Porém, o que essa arma de destruição em massa tem e que ninguém sabe, é que essa raça ela esconde em seu interior (na cabeça gente...) é uma máquina fatal de observação.Esse tipo observa absolutamente tudo, e na maior discrição.Não espere barracos, choros incontroláveis, doideras, e coisas afins vindo desse tipo. Ele sabe o que fazer, e faz ao seu modo.Ele consegue te falar onde está aquele alicate de unha do pé amarelo que você não faz a mínima idéia em saber onde está, só de chegar no ambiente e reparar em cada detalhe.Também consegue te falar em poucos segundos o que está dando errado.É um pavão muito cult, e que usa óculos de armação escura.
O que peca é que este pavão não consegue ser pavão de fato. Por ele ser tão educado e contido, ele às vezes não aparece, e fica aqui..estagiando e murchando.
O Pavão Murcho é aquele pavão que aparece quando estamos realmente para baixo.É aquele pavão para os dias do tipo: Puta que o pariu!Sou uma ameba amputada!O que eu vim fazer aqui nessa vida, my Lord?. Esse pavão é perigoso pq ele confunde a sua autoestima.Esse pavão é traiçoeiro e é do mal.Porém, ele aparece...Fazer o quê, não somos 100% good o tempo todo.
O Pavão Estagiário é aquele pavãozinho que ainda está aprendendo à ser pavão. É um pavão que usa papetes com meia e gosta de NX Zero e Pitty. Por ter essas características, ele é um pouco irracional, não obedece 100% as regras, não pega café quentinho para o pavão mestre, e quando pega, não adoça...e ainda quer virar Mestre da noite para o dia. É o pavão que está aprendendo ainda, literalmente.
O Pavão Mestre já é o ser evoluído, ensinador e sábio.Ele espalha suas conquistas e sabedoria aos outros tipos, e sempre sabe aparecer com sua cauda nos momentos certos, e do jeito certo. É o Pavão dos Pavões. Mestre dos Magos dos Pavões. É o Yoda dos Pavões. Ok, é o Deus dos Pavões. Não preciso detalhar mais.
O Pavão estilo-Oprah-de-ser é o pior de todos. Se acha. Acha que todo mundo vai segui-lo só por mostrar agilidade e beleza na cauda.É o sonho americano de qualquer sul americano pobre. O pior é que os Pavões não evoluídos (não vou entrar no mérito de detalhar esse tipo) acaba seguindo à risca o que o pavão estilo-Oprah-de-ser fala. Então esse pavão faz aquele escarcéu, dizendo que você tem que vestir sim legging com polaina (gente, I'm sorry...se alguém gosta, vai fazer terapia), pq é fashion, pq os outros não precisam te julgar, que não sei o que...faz aquele discurso à lá Dilma agora na época "feminista" dela. Mas o que esse pavão quer de verdade, é te f*&%$, ela quer ver em vc a sua própria evolução.Ela quer ver o trabalho dela nos outros.
É a pior espécie. Tem cara de inteligente, de boa, mas apenas se acha.E o pior é que bota medo...

Logo mais, na minha preciosa ociosidade, faço um quiz para que vc descubra seu tipo de pavão.

:-)

Beijos,
Carol.

Obs: Até o final dessa edição, a merda da Argentina está ganhando da Coréia do Sul. Vcs sabem né, argentino bom é argentino dead.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cabeça vazia, oficina do diabo...

Hoje, diante do meu ócio proposital, comecei a pensar em princípios filosóficos básicos que poderiam nortear as atitudes do Pavão.

Por que ele surge? O que ele sugere?

Para a primeira pergunta, várias alternativas vieram à minha mente. A primeira delas é a TPM. Será que o Pavão só aparece em mulheres na fase da TPM? Será que os homens tem momentos Pavão? Outra alternativa: será que o Pavão surge da intolerância ou será que ele gera tolerância zero?

Bom, vamos por partes. Eu, particularmente, não acho que o Pavão surge na TPM. Ele pode até aparecer mais durante esse período torturante, mas não nasce exclusivamente nele. O interessante é que basta uma mulher resolver chamar o Pavão que os homens (limitados que só) pensam "ih, essa aí tá de TPM". Não há nada mais machista que isso. E ignorante também. Só acho que é melhor todos, homens e mulheres, se cuidarem quando estiverem diante de um Pavão. E, para os comentários dos homens que relacionam o Pavão à TPM, caprichem no Pavão pra cima deles, meninas. Eles podem até pensar que é TPM, mas não vão ter a menor coragem de falar dela.

Sobre a intolerância, é uma palavrinha feia, não? Também aqui não acho que seja o caso do Pavão. Acho que talvez falta de paciência, ausência de bom senso da vítima e estar no lugar errado, na hora errada definam melhor. O Pavão por si só não é intolerante. Ele só surge para mostrar insatisfação com alguma coisa.
Aliás, no mundo de hoje, vivemos momentos de insatisfação muitas vezes e não a manifestamos, por conveniência ou por medo. O Pavão resolve isso. É como se uma entidade de outro plano espiritual dissesse: "deixa que daqui pra frente eu assumo". E ele fala aquilo que temos medo de falar, o que somos acomodadas demais para expressar e manifesta, ainda, a revolta causada por isso.

Nem TPM, nem intolerância. Solução. O Pavão resolve muita coisa por você e facilita sua vida.

Seja adepta dele você também.

Beijos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Oi, gente,

Minhas considerações sobre o Pavão hoje serão de ordem absolutamente prática. Quais são as situações diárias que fazem com que o Pavão tenha uma vontade irresistível, eu diria quase desesperadora, de aparecer?

Vivenciei uma situação dessas na última semana...no trabalho, claro.

Cheia de prazos para cumprir, uma porção de gente ligando, outros entrando na minha humilde baia (porque peão não tem sala, né, vamos combinar), enfim, um caos.

Uma pessoa. Tá certo que uma pessoa grande, mas uma pessoa só. Em 30 minutos. 7 ligações. 4 chamadas no Messenger interno. 5 e-mails. Tudo devidamente ignorado por mim. Eu sabia, gente, que o Pavão ia se manifestar se eu desse corda, atendesse ao telefone ou respondesse qualquer uma das mensagens eletrônicas. Então me abstive. Ou pelo menos tentei.

Não satisfeita, a pessoa veio pelo corredor até a minha baia e, do outro lado do vidro, ficou me olhando com aquela cara do tipo "hello?!?! vc viu meus e-mails, chamadas, etc.?". Bom, não deu pra segurar. O Pavão fez com que minha cara ficasse vermelha, as narinas dilatadas, a pressão arterial subisse.....bom, eu queria muito ter tirado uma foto para mostrar para vocês, mas nem lembrei...

Acho que a pessoa entendeu meu recado sem palavras, a pintura do meu rosto irado. Simplesmente virou-se e começou a andar rápido pelo mesmo corredor por onde tinha vindo. E quando digo rápido, é rápido mesmo. Apesar do tamanho da pessoa, a velocidade que ela conseguiu empreender foi impressionante.

Bom, fica a dica. Às vezes, a carinha do Pavão diz mais do que mil palavras.

Beijos e até a próxima.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ah, o pavão...

O pavão é uma coisa linda de se ver. Impressionante, eu diria. Tenho certeza que ninguém esquece a experiência de ver o humor mudando, as penas se levantando, se abrindo em cores aterrorizantes e, finalmente, o ataque.
Sim. Esse pavão ataca. E se você sobreviver a sua fúria, nunca vai esquecer a experiência terrível de ser um  alvo pequeno e indefeso.
Quer o exemplo de um ataque do pavão e como umaa pessoa que se salvou por sorte? Você atende o telefone e começa a ouvir atrocidades, acusações que não tem nada a ver com você. Mas como deve respeito a tal pessoa, não pode retrucar como deveria.
Depois de vários minutos, a pessoa "sortuda" desliga e você começa a socar o telefone como se fosse a cara dela, falando palavrões em alto e bom som para que ela ouça onde quer que esteja (que deveria ser o inferno).
Tente imaginar a situação quando a vítima está presente. Melhor não, né? Isso chega a ser impróprio para menores...
Ah, o pavão....ele é realmente inesquecível e a sensação de deixar ele vir à tona, incomparável. Tenta um dia pra ver...

O que é Síndrome?O que é Pavão?O que são os dois juntos?


SÍNDROME: Segundo uma pesquisa realizada na Wikipedia, uma Síndrome nada mais é que um agregado de sintomas associados à uma mesma patologia e que definem um quado clínico médico. Em geral são sintomas de causa desconhecida ou ainda em evolução de estudo, e geralmente são batizadas com o nome do "gênio" que o descobriu, ou sei lá o que.Para facilitar, uma síndrome não é necessariamente uma doença, mas sim um grupo delas. Tem síndrome para tudo que é gosto.As mais conhecidas são a Síndrome de Down, do Pânico, de Estocolmo, do miado de gato, do torcedor amargurado do Palmeiras, marido traído, e obviamente, do Pavão.

PAVÃO: Seguindo uma pesquisa também na Wikipedia, o Pavão é um animal da família dos Faisões, que gosta de comer insetos, frutinhas e folhinhas de árvores.Eles exibem um ritual de acasalamento um pouco peculiar: A exibição da cauda colorida e grande que os machos possuem, o que acaba atraindo de certo modo as fêmeas. Essa cauda não serve para nada além de ser um exemplo de seleção sexual.

OS DOIS JUNTOS: Perigo. A Síndrome de Pavão existe de verdade, e não é piada.Segundo cientistas, essa síndrome é responsável por esconder a insegurança.
Mas na nossa realidade, ela é adaptada para espantar pessoas idiotas, estupidas, rídiculas, ou qualquer outro adjetivo. O nosso pavão adaptado aparece em situações onde temos que mostrar o comportamento igual ao do animal para ver se a pessoa se toca.Não é questão de ser grossa, ou algo do tipo, é só para ver se a pessoa se toca, assim como os machos usam a cauda linda para atrair a fêmea. Somos altamente defensoras dos Pavões, e contribuimos mensalmente ao greenpeace para que nos ajudem a acabar com a extinção dessa espécie.
Portanto, aprenda a usar o Pavão e tenha a Síndrome também, garantimos que não será maléfico.Essa Síndrome adaptada lhe ajudará à enfrentar situações onde você precisa ser fino e elegante como o Pavão, mas também onde você precisa botar medo.